Perfuma
Os meus dias
Minha doçura
Sacia a minha vontade
De te beijar para toda eternidade
Perfuma
O meu corpo
A minha mente
Leve e docemente
Como a semente que brota
Para mim, tão loucamente
No mês de julho
E que me deixa com tanto orgulho
De ser louco, loucamente
Ao ponto de perder o controlo
Da minha mente
Não escondo
Que sou fã
Da palavra vã
Que a leva o vento
Não escondo
Que sou fã
Do teu vestido de lã
Envolto no meu todo
Perfuma
Uma e outra vez
Uma vez por mês
O meu corpo
Da cintura para baixo
Percorre o peito
Até ás braguilhas
Sem orgulho nem preconceito
A milhas do teu corpo desfeito
Como tela sem pincel
Ou até mesmo pincel sem tela
É este o meu papel
Pousar nu para ti à janela
Ver-te passar de sintinela
E não poder tocar-te nesta vida tão cruel