Antropófago devoto
Mordo o corpo
devoro a carne
cuspo o sangue
lavo as mãos
Arrependido
com sentimento
sou penitente
por confissão
Leio o verbo
ajoelho e rezo
há esperança
na ressurreição
Perdoado
brindo à vida
bebo o vinho
como o pão
Tenho fome
lambo os lábios
escolho a vítima
tudo em vão