Sigo caminhos não tão suaves,
sem a leveza e o frescor dos tempos idos,
Mesmo assim, digiro bem os desafetos,
Ainda arrisco rir,
normalmente, rio de quase tudo,
Não tenho a expertise
de um Coringa,
O homem que ri,
em situações adversas,
Não preciso me preocupar,
Não sou uma persona gelástica,
mas não descarto alguns cuidados,
antes que sofra maiores consequências,
Enquanto não recorro a terapia; vou vivendo;
rindo de algo, ou alguém,
Rindo deles e delas, dos atores e da plateia sádica,
A divina comédia aos avessos, com seus pífios protagonistas,
Estou como os equinos, nos estábulos
Andando e depurando,
Não tenho tempo para as maldades e para o mal humor alheio,
Só tenho tempo e apreço para os bardos,
e para aqueles que trazem poesias nos olhos,
Para as turbas de insanos e ingratos,
me comporto como o equino
acima…
Sigo tranquilo! Lembra daquela velha canção,
Non, je ne regrette rien,
Bem assim…desta forma,
vou vivendo, comendo, dormindo,
amando, e rindo, rindo...muito!
Adoro me divertir com a estupidez humana, e seus fiéis representantes,
Quando alguém me pergunta como estou!
Respondo, como bom equino que sou:
\"Non, rien de rien\".