Ela entra como um raio na sala
Sobe as escadas desvairada
Bate a porta do quarto e se cala
Assim, ela fica na cama estirada
Entao pula do armário uma mala
Onde são jogadas a roupa rasgada
Um som no último tom se espalha inebriante
E ela, se revira com os papéis
Depois joga tudo fora com os anéis
Os brilhantes anéis de brilhantes
Vejo e sinto sem saber o que faço
Quando ela abre a porta desesperada,
Voa pelas escadas em disparada
Para se jogar no meu abraço.
Antonio Olivio