Sons de uma viola acústica,
suave, refinada, não rústica,
reverberam com nitidez
no resplandecer de sua timidez.
Timbres que elevam os sons
a níveis de divinos sonhos,
erubescem os tímidos enamorados,
inebriados em beijos moderados.
Doce sonoridade imaterial,
que ressabiada ecoa formal
sublimada em melódicas malícias.
Envoltos em reservados acordes,
constrangidos, jovens amantes
esboçam contidas carícias.