Quero o silêncio dessa casa edificada, minha casa,
Para prosseguir nessa caminhada de esperanças,
sentindo a vida tomando conta desse corpo,
anunciando estreitos laços nesse frágil encontro.
Perseguir esse caminho, sonhando novos sonhos.
Percorrer todos os labirintos dessa nova entrega.
Semear confidências entre canções inebriantes,
Nesse alvor da madrugada entre sonhos e confidências.
Amor presente, destoando daquele abandono, entre afagos,
precipitando pungentes turbilhões de seduções, nesse voo,
desfazendo amarras, nessa submissão de nossas bocas quentes,
nesses corpos aquecidos, concretizando tantos beijos intensos.
Cálidos momentos em cada canto dessa casa.
Resplandecentes manhãs ao teu convívio, sem inquietudes.
Cresta tua face nessa varanda, entre confissões e melodias.
Composições de uma paisagem refletida nessa entrega.