Na cama do hospital gemendo
No banco do ônibus sofrendo
Na cadeira do escritório se perdendo
O tempo excedendo
Das próprias vontades se abstendo
Seu tempo precioso vendendo
Para um emprego horrendo
Sua vida dissolvendo
Os próprios limites transcendendo
A saúde se corrompendo
Na esperança do amanhã florescendo
E os sonhos em realidade se convertendo
Da mortalidade correndo
A cada dia esquecendo
Que enquanto estamos nascendo
Também estamos morrendo