Senhores da hora
Que não tem hora
Que no pulsar do coração acelerado
Procura a calma
E mesmo de corpo cansado
Estende as mãos
Ergue o olhar
E não desiste
Percorre caminho
Semeando flores
Colhendo espinho
Mas curando dores
Não é médico de corpo
Mas, entende a alma
Compreende olhares
Segura mãos inseguras
Porque sonha diferente
Seu sono é inquieto
Mas não perde a ternura
E consegue sorrir
Mesmo quando a lágrima
Que não estava prevista
Lhe escapa da pupila desgastada
A vida não lhe leva a sério
E a torpeza de alhuns homens
É o salário que lhe destinam
Porém,seu legado
É construir mundos
Erguer causas perdidas
E ao título de vagabundos
Reconstruir vidas!