Carlos Lucena

PROFESSOR

Senhores da hora

Que não tem hora

Que no pulsar do coração acelerado

Procura a calma

E mesmo de corpo cansado

Estende as mãos

Ergue o olhar

E não desiste

Percorre caminho

Semeando flores

Colhendo espinho

Mas curando dores

Não é médico de corpo

Mas, entende a alma

Compreende olhares

Segura mãos inseguras

Porque sonha diferente

Seu sono é inquieto

Mas não perde a ternura

E consegue sorrir

Mesmo quando a lágrima

Que não estava prevista

Lhe escapa da pupila desgastada

A vida não lhe leva a sério

E a torpeza de alhuns homens

É o salário que lhe destinam

Porém,seu legado

É construir mundos

Erguer causas perdidas

E ao título de vagabundos

Reconstruir vidas!