Maximiliano Skol

SOU ALGO DE INCÓGNITA ESSÊNCIA

A vida... Afinal tudo o que conheço
Chama-se vida e eterna se apresenta,
Pois me persegue desde o meu começo
Sem me entender por que ela me sustenta.

Sei que estou vivo... penso.  E sem tropeço
Um continuum em mim então me aventa
Que me sendo, sou eu quando amanheço,
E num ciclo: a noite me acalenta.

E vivo... penso.  Só mantenho vida.
Pareço eterno, pois a mim sei   sendo
Neste universo infindo. Sem saida,

Enclausurado e ainda  não entendendo
Se sou  algo de  incógnita essência
Que dizem ser a minha  existência.