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Ashira Saiko

Inferno visceral

Acorrentado como um animal 
Na ilusão de uma liberdade condicional 
Projetando uma redoma superficial 
Afundando em um emaranhado emocional 

O conceito social transversal 
Penetrando a rachadura atemporal 
De uma mente passional 
Rastejando na lama do umbral 

Condenação com pena capital
A morte lenta e surreal 
Sua alma mastigada por um canibal
Que se esconde na confusão mental 

Seu corpo aparentemente integral
Oculta o inferno visceral
Por entre as linhas do sorriso social 
Que se perde no predominante olhar imparcial