Dedico esses versos a tu ó grande Melancolia,
Aquela que inspira essa triste poesia,
O que seria um homem feito de euforia,
Nada mais que uma vazia sinfonia.
Se foi a leveza e a inocência,
Resta nos homens apenas tristezas e hegemonia,
Mentes sabias perguntam-se com excelência,
Em um mundo regente por utopia,
Sendo essa a máscara da tristeza que nos influência,
Como se encontrar a gloriosa alegria?
Pois é a ti que pergunto ó majestosa Melancolia,
Tu, fruto da carência,
Tu, mãe da angústia,
Tu, inimiga da harmonia.
A ti Melancolia, que preenche a parte que em mim está vazia,
Que mostra o caminho diante essa escuridão tão fria.