Ema Machado

Destino...

Destino…

 

Há um corpo cansado na boca da noite inquieta

O dia, não longe desponta, cansada, a alma ainda não dormiu

Sonhos perdidos no horizonte

Sem contar, das estrelas que partiram

Vejo, teus olhos cinzentos perdem as cores dos atuais tempos

Era construtora de castelos em sertões áridos. Hoje, ruíram…

As sempre- vivas desbotam no campo, vão ficando sem alento teus rebentos

Quisera mudar o destino, devolver a teus olhos, cor

Partidas, são sempre rumores…

Porém, para onde fores, também irei um dia

Ficaremos juntos, seja onde for…

Há tristeza, más, não o lamento

A certeza da esperança, mantém na alma o gosto, o sabor… 

Há um néctar que trago aqui dentro…

Ema Machado…