O silêncio que há nos lagos
Envolve a minha alma
E quando congela o corpo d\'água
Eu não sinto nada
Nem a gelada mordida do inverno
No meu espírito petrificado.
eu sinto apenas o nada anestesiado
E o nada leva para longe da dor
essa indiferença vem e me protege
Como um escudo imponente
E até surgir em tudo a luz da aceitação
Na claridade na minha fria mente
Coberta de gelo e sem emoção
banho-me na luz quente do auto-perdão