... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

PERMISSÃO

E escrevo assim: alma chamejando em ânsia
no cerrado sob o olhar das rubras alvoradas
e o pensamento a se devanear na distância
do sonho e poética das prosas enamoradas
 
Da saudade aquele aperto e a sua fragrância
duma ausência, a esplandecer as faltas dadas
de um peito a suspirar a devida importância
e, bem perto do íntimo as ilusões desejadas
 
E poeto assim: com sussurrantes caligrafias
da noite, do silêncio, das imaginações vazias
que murmuram os sentimentos e sensações
 
E da flórea poesia, entre fantasia e realidade
o poeta, que se nutre da imaginosa liberdade
da pluralidade, da permissão e das emoções...
 
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23, abril, 2022, 17’36” – Araguari, MG
 
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