A sensação de inutilidade,
Paira sobre as águas de meu pensamento,
Fazendo-me querer evaporar, tal como o álcool dentro dum frasco aberto.
Minha consciência é como um rio,
Onde há dias que ele está cheio, e outros, onde está vazio.
Neste momento, há uma grande poluição neste rio.
Mas aos poucos, vo-lo despoluindo.
Às vezes, tenho vontade de aterrá-lo, pois, ele se torna meu maior inimigo.
Trazendo lembranças que quero esquecer.
Se eu pudesse, eu acabaria com ele,
E criaria um açude, com apenas novas e felizes lembranças.