Antes do café ao receber a luz do dia!
Em seis e seis horas acompanhado por uma melodia...
Até que finalmente escureça para se banhar num luar!
Pra curar de um cansaço mental, e antimonotonia...
Uma superdose de emoção e \'homeopática\' de razão!
Para o mal dos séc\'los e contra-indicada
No caso de quem não queira morrer de amor!
Com uma colher das de sopa de letrinha, um porre de seu Hidromel,
E com Pi-ra-cam-ju-ba nos casos de \'escansão\'!
Receitada nos casos de paixão mal resolvida(como antídoto)...
Corrigindo ou \'rasurando\' o que provoca as dores de amor, sua origem conhecida, o coração
Com suas razões desconhecidas pelos médicos e pela própria razão!
Para esse mundo, com suas rimas, ela é a solução!
Extraída das flores daquele vestido parangolezento de Nilcea...
E das Ninfeias do jardim de Monet!
Se faz uso de poesia quando se lê um livro!
Ao olhar para esses lírios, ver o sol se por, sonhar
E se por a escrever!
Doses de um mar-de-rosas com gosto de lágrima, caseiras, amadoras
E consagradas!
Um pouco de poesia nunca é demais!
É o que o mundo precisa mais!
Algumas doses de poesia para a alma... algumas pitadas de pimenta pro planeta!
Do chá, tatibitate e cogumelos de Alice nos bolsos de seu saiote!
Inspirada por alguma musa, retirada duma \'glândula de xedô\' em seu cangote!
Indicada para quem queira viver um grande ou louco amor...
Para os que já viveram e se inspiraram para compor!
É prescrita ou escrita por uma \'junta póetica\' em algum sarau...
Tome de poesia, sua verve, seu êxtase... até nunca se fartar, sem ver o tempo passar,
Ver seu sonho ou fantasia se realizar, sua mensagem lhe tocar; a própria poesia viver,
Esse vasto mundo se acabar, mas seu lindo legado sobreviver!
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