Sinto o cheiro, ouço o ruído
Corro, disfarço, brinco, em vão
Garras imponentes, sorriso cínico
De joelhos imploro sua partida
Santa inocência de menino
Invisibilidade aos olhos tacanhos e insensíveis
Culpa, solidão entre amigos
Medo sem causa, sede de sentido
Silêncio no claro, fortaleza em chão partido
Por que vieste, devorador de almas aflitas?
Homens de branco, promessas garantidas
Sonhos artificiais, paraísos perdidos
Desespero matinal, pulso dolorido
Dias iguais, ser humano falido
Socorro em nevermind, melodia distorcida