Me perco entre enredos, entre olhares,
nesse caótico mundo de ambiguidades,
desalentado nessa insurgência de segredos,
nessa íntima solidão, nessa evasiva vida.
Me perco entre lembranças, entre sonhos.
Entre gritos sufocantes e abandonos, me perco.
Sempre esboçando esperanças entre apelos,
nessa cidade quieta me escravizo, me entrego.
Musa minha, por quê me abandonaste?
Entre medos e desejos me perco em pensamentos!