Jonas Teixeira Nery

Me perco!

Me perco entre enredos, entre olhares,

nesse caótico mundo de ambiguidades,

desalentado nessa insurgência de segredos,

nessa íntima solidão, nessa evasiva vida.

 

Me perco entre lembranças, entre sonhos.

Entre gritos sufocantes e abandonos, me perco.

Sempre esboçando esperanças entre apelos,

nessa cidade quieta me escravizo, me entrego.

 

Musa minha, por quê me abandonaste?

 

Entre medos e desejos me perco em pensamentos!