Eu já nem sei, se faz tanto sentido,
As travessuras do amor dar ouvidos,
Se algumas vezes recuei… estava em perigo,
foi o que imaginei naquela ocasião,
Me assustei
Com a força avassaladora desta paixão,
Então travei…
Diante dos teus olhos, sucumbi
Meu corpo tremeu
Era o amor agindo
Sobre mim, eu nem sei…
Por alguns momentos me perdi,
Se era noite, se suava frio,
Se tinha febre, ou calafrio
Estava variando, oscilando, nem percebi,
Hoje meu olhar se recusa em mirar
Em outra direção,
E faz parada na sua estação,
Eu já nem sei, se as estrelas,
Estão comigo nessa jornada,
Se sim, não poupem brilho sobre minha amada,
Sem tua presença
As vezes, me espanto
Com os rumos
do meu próprio canto,
De tanto te amar, vivo sob encanto,
Até reconsiderei em amenizar
este bem-querer,
Será, que por ser poeta, o amor é mais intenso, fica a margem do sofrer!
Não sei dizer…
Se vou sentir a tua falta, eu nem penso,
As minhas mãos aflitas,
procuram as tuas
Ela quer tocar teu rosto,
Afagar teus cabelos,
Em noites de lua
Nos lábios provar teu gosto
Eu já nem sei, usei todas palavras,
As mais belas que tive
de tanto exaltar esse querer, me esgotei,
Os dias tem sido tão felizes,
Pensar seu nome virou meditação
Exata canção,
Em voz que me chega em melodiosos musicais,
Que me fascina, me atrai,
Até tentei, um jeito de desviar
essa paixão,
Difícil foi convencer, sair da rota, meu coração.