Seguindo pela imensidão do universo infinito, eu olho para o nada é não vejo nada além de mim, eu me sinto condenado a vagar pelos mares de insegurança que me rodeiam, tentando achar alguma escapatória pra essa angústia que me suga.
Penso em abandonar o navio e pular na água, implorando para que ela me afogue e de fim ao fluxo interminável de pensamentos que me atormentam. É quase como um sonho imaginar o momento em que tudo deixará de existir.
Pérolas deslizam pelo meu nariz sem eu realmente saber que ostra as produziu, e então eu me lembro que nunca sai da água, eu consigo respirar aqui em baixo, que decepção, olho para cima e consigo ver luz, então nado o mais rápido que posso para o fundo do mar onde quase nenhuma luz chega e o silêncio é total, longe de todas as minhas obrigações aqui eu consigo realmente ser quem eu sou, o mais completo e absoluto nada.