Que horas chegaremos?
Nas mesas dos bares
Nos longos jantares
Nas festas lotadas
Nas mãos apertadas.
Que horas chegaremos?
No abraço demorado
No sorriso rasgado
No beijo carinhoso
Que damos no rosto.
Que horas chegaremos?
Depois de aprender
Que a vida pode surpreender
E nos ensinar que importante
É aquilo que não está distante.
(Gi Oliveira)