Tudo que me resta,
É o início , o nascer do verso
No silêncio de tudo,
Onde o poeta é plenitude.
Nada pode me definir,
Neste início não estou lá,
Não existo neste caos da poesia,
Apenas vejo de muito perto,
Quando vem o sol,
E a aurora vem deslumbrante.
A vida se ilumina,
E sorrio meu prazer ou minha dor,
Em algum plano a minha alma se entrega,
Repleta de construir caminhos,
Por onde as palavras haverão de encontrar,
os corações aflitos.
Antunes Oliveira