A melanina do destino
Sem razão, sem perdão, sem a intercessão
De Aparecida ou Iemanjá
Desde menino.
Não. Não escolhi
Que meu corpo alí no chão
Despertasse raiva, dor ou reclamação.
Desculpas,
Nunca foi a mInha intensão.
Sim. Vivia em mim
Uma alma de guerreiro
Que amava, que lutava,
Que sofreu.
Que sonhou ser passarinho.
Não. Não vai acabar
É barco de papel
É pipa no ar
É o som da rajada
É sangue negro a derramar.