Os versos ora riem, ora choram;
Chorando fazem rir, ou do contrário,
Sorrindo como sol, nos apavoram;
Ora lâminas, ora vulnerário.
E são assim pois nesses versos moram,
Qual rouxinol que canta solitário,
Palavras vivas, cantos que enamoram,
Narrando desde a glória até o calvário.
Rouxinóis solitários esperando
Que alguém de bons ouvidos venha ouvi-los,
São os versos...sol de noite e noite em dia.
E quem tem coração para senti-los,
Que saia aos quatro ventos proclamando:
Não tem como viver sem Poesia!