Sozinho, sem entender a maldade do mundo,
nem mesmo a maldade que lhe próprio infere.
Fugindo de um poço de pensamentos imundos,
de modo a não permitir quê se auto incinere.
Paradoxando suas certezas fundamentais,
para quê haja espaço para dúvidas vindouras.
Expurgando seus nexos e anexos,
para quê se cumpra o quê augora.
Bastando de suas crendices anônimas,
de seus preceitos e pressupostos,
despindo das amarras de idéias antônimas,
para quê o vento lhe acaricie o rosto.
Partiu então,
foi voando para longe dos seus tudos,
levando apenas nada, pois é o quê lhe conveio levar.
Deixando ao passado um texto mudo,
agradecendo por tudo quê não mais desfrutará.
Por: Bruno Garcia Santana