Vendo as folhas caindo eu seguia,
Onde o eco do silêncio ressoava,
Quando as brumas do ocaso eu olhava,
Olhos nublados pela nostalgia.
O sino do passado inda dobrava,
E a noite lentamente ressurgia,
Os olhos cheios de melancolia,
Minh\'alma sem venturas contemplava.
E os sonhos de novo ei-los que vejo,
Entre as sombras seguindo em cortejo,
Sobre os flóreos estendais de outrora...
Lembrei-me soturnamente d\'uma ária,
Enquanto a alma de lua solitária,
Na solidão enclausurada chora.
Thiago Rodrigues