Nessa de andar sozinho
Me perco diversas vezes
O real e o imaginário são um
Me quebro ao tentar escolher
Me acabo em certezas
Julgo ser melhor o esquecimento
Vou ao chão da realidade
Andar com as minhas pernas
Viver minha própria vida
Encontrar felicidade
Tesouro de mim escondido
Sorrio durante o dia
A noite, silêncio e meditação
Gerir tudo é complicado
O cotidiano me cansa
O simples vira complexo
O certo vira errado
Vivo sempre nesta vida
Lua e Sol, correto e incorreto
Dilemas
Acreditar ou seguir minhas regras?
Queria que tudo passasse
Viesse os raios distantes do sol
Para iluminar minha vida
E acabar com ambiguidades
Voz permanente, cante mais uma vez
Traga para mim seu tenor
Contralto ou tambor
Qualquer som
Harmônicos da natureza
Chegou minha vez!.