Eliabe Lira

Sei lá

Nessa de andar sozinho

Me perco diversas vezes

O real e o imaginário são um

Me quebro ao tentar escolher

Me acabo em certezas

Julgo ser melhor o esquecimento

Vou ao chão da realidade

Andar com as minhas pernas

Viver minha própria vida

Encontrar felicidade

Tesouro de mim escondido

Sorrio durante o dia

A noite, silêncio e meditação

Gerir tudo é complicado

O cotidiano me cansa

O simples vira complexo

O certo vira errado

Vivo sempre nesta vida

Lua e Sol, correto e incorreto

Dilemas

Acreditar ou seguir minhas regras?

Queria que tudo passasse

Viesse os raios distantes do sol

Para iluminar minha vida

E acabar com ambiguidades

Voz permanente, cante mais uma vez

Traga para mim seu tenor 

Contralto ou tambor

Qualquer som

Harmônicos da natureza

Chegou minha vez!.