No vazio tênue do silêncio, a voz meiga da solidão ressoara\' entre o êxtase e o vilipêndio para te livrar da aflição. E, entre a chuva e o estio, a guerra e a paz, reconhecerá a feiúra e a beleza de todas as coisas do campo universal que ficarão acondicionadas em sua essência. E, no calor ou no frio de qualquer estação, sentirá.... e verá o implícito cartaz no rosto da alegria e da tristeza que estará espelhado no olhar da sua simples e clara aparência. Quando o seu inconfundível âmago estiver preenchido e cheio, como um barril ou um cântaro; com o sentimento de coragem e de ardor que acabará com o seu receio de andar no chão de pedras... sob as nuvens e as constelações que comporão `a abóboda celeste do seu ímpar e esplêndido fulgor. Pelo árduo e íngreme caminho que te levará em romaria rumo ao paraíso da infinitude... para, na linha desse pequeno versículo entre o ramo e o espinho e a inviolável flor, ter um roteiro genuíno e invisível. E, com o corpo perecível e `a alma cheia de virtude, buscar ser o mais belo discípulo de um sábio e velho mestre que encontrou o sol perene do esplendor dentro da mente do coração mais crível!