Eliana Prata

Um poema amanheceu na minha sacada

 

Da minha sacada, vejo a tranquilidade

Da rua, do bairro, dos pássaros e do sol.

 

Da minha sacada, vejo a luz divina,

Enxergo o vento que passa sorridente,

A borboleta que dança com leveza,

Um mosquito que voa rápido e solitário

Perdido em busca de não sei o quê.

 

A natureza está tranquila e feliz,

Não tem poluição, está se refazendo!

Ela é assim vai até onde aguenta,

Depois revolta e na invisibilidade

Diz sem falar, parem agora!

Reflitam sobre suas ações

E suas próximas relações

Com tudo que há no universo.

 

Da minha sacada, não vejo pessoas,

Mas ouço vozes veladas e sorrisos,

Depois reina o silêncio com realeza.

 

Da minha sacada, ouço um cachorro,

Latindo sem parar porque está preso.

 

Estamos prisioneiros para o bem coletivo,

Mas a liberdade está no pensamento,

O poder positivo cura e engrandece

Qualquer ser ao redor. Espalhe luz!

 

Não há egoísmo, há sonhos e esperança,

Conviver é preciso, calmaria também,

Aquiete sua alma, volte para si em si,

Ensine as crianças que o amor

É maior que tudo, porque é vida que pulsa.

 

Que haja Luz Divina sobre a Terra!

Que Deus ilumine e proteja

O universo em versos e terra!

Que a união e o bom senso

Façam parte do futuro conviver

E que cada um possa re-descobrir

O ser que habita em si e em cada vida

Que está sobre ou sob a TERRA

Com respeito e muita aceitação.

 

Eliana Aparecida Prata

04 de abril de 2020