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Geralda Maria Pinheiro Figueiredo Pithon

Beija-flor ferido

Beija-flor ferido

Ao acordar abrir os olhos
Deparei com um beija-flor na minha janela

Ao acordar sentir que algo inusitado iria acontecer pois não é  todo dia que recebemos a visita de um ser tão ESPECIAL 

Ao acordar busquei acolher aquela presença divina que perfumava o meu quarto com cheiro das flores que bicou no meu  jardim

Ao acordar percebir que aquele lindo beija flor estava ferido e frágil buscava aconchego no seio do meu quarto como se ali se sentisse acolhido

Ao acordar me sentir útil amiga amada e previlegiada por poder ajudar aquele ser de luz tão indefeso e curar sua ferida me trouxe um grande aprendizado 

Que devemos está sempre atenta para curar as feridas da vida e isso as vezes vem através da cura da ferida do outro

Meu Lado Poético 
Geralda Figueiredo