Minha verdade sois tuas palavras
A cada chamada zangada
Minha mente padece desesperada
Antes de haver o trocar de fraldas
Eras tu a consolar-me em toda bendita alvorada
Ei de orgulhar-te de mim
Uma vez se quer, ao menos para que assim
Tenhas razão para sorrir
E jamais abaixe a cabeça à quem quiser te ferir
Aos frutos de vosso ventre
Meras semelhanças sem dente
O nascer do verdadeiro presente
Merece o que quiser
Unicamente o que desejar
Inextinguível chama no olhar
Trago o horizonte quando vier
O amor que te guardo, faça o que quiser