Canta no frio
O pássaro
Suas penas molhadas
Não o encolhem
Nem impedem de voar
Vai dedilhando no ar
Sua liberdade
Para numa árvore
E solta seu canto
Preenchendo de encanto
A manhã fria
Canto que é vida
Que convida
Quem quiser voar
Sabendo que a cada um
Cabe achar
A asa que lhe faça
Se libertar