Vício desse amor!
Requinte de ternura
teatral
no seio da vida instável,
Gíria fulcral
da ânsia inesgotável,
Infâmia surreal
ou sensível loucura?
Energia astral
da emoção aceitável
Na mente de desejos,
abstrato puro
Da indulgência
ou deleite inseguro
Da intuição humana
ao inexplicável?
Nobreza plantada
no palco da fantasia
Sedutora ou rica colheita
da cortesia
Indivisível do ser
ao adaptável?
Éteros mortais!
O que dirão da antropia
se temem o Obscuro?
Quem responderia
À sua dor: ?
A Morte Vence
esse amor insaciável?
Jeazi Pinheiro, in “O Último Poema”.