Eternamente viciado,
Mentes corpóreas
E copos a todo lado.
Purifique meu sistema com seu ardor,
Embriague-me em falsas crenças,
Roube minha alma e a todos convença
Que no final de semana não faz diferença.
Limpe-me de todo amor,
Coma minhas crianças
Para que seus passos tortos ,
Nunca alcancem a esperança
E que o presente não seja uma lembrança.
Hilário pensar
Que o mesmo álcool que usamos pra limpar
Remove nossos dias e a dor de lembrar
E sem ao menos nos avisar
Consome vozes no seu eterno mar.