Jucklin Celestino Filho

CONTRAGOLPE DA LEI DO RETORNO

 

AS BENDITAS MÃOS E OS BENDITOS OLHOS ABELHUDOS

( 22/03/22)

 

O mundo não é quadrado.

Mas no seu quadrado,

Cai na barberagem

E sai do quadrado...

Mostra por meio

Transverso e inverossímil

A cristalina verdade,

Destrói o engodo

Da trambicagem,

Fazendo ruir

0 rolo da urdidura

De um infame conluio,

Trama de diabólica arquitetura ,

Perpetrada por uma confraria

De facínoras, que punha

O país a assistir a tudo,

Passiva e deslumbrado,

Os nomeando heróis

De capa e revista!

 

Algo inesperado

Fez cair a ficha dos que criam

Nesses heróis de mentirinha!...

Tudo que acreditava-se

Errado, revelou-se certo;

E tudo que se pensava

Correto, era a síntese

Da mentira e da maldade!

 

A certa altura, engrenagem

Do tempo, uma força inusitada,

Ajuda providecial

Que caiu do céu

E rolou do véu

Dos segredos inconfessáveis,

Pôs em ação benditas mãos

E benditos olhos abelhudos

Que mudaram o curso da história,

Impondo colocar

De novo, em campo , aquele que está

No coração e memória

Do povo brasileiro,

Esperança de um futuro alvissareiro,

De dias melhores para o Brasil

Se insirir novamente no concerto

Das Grandes Nações Mundiais

Quando fora a sexta

Economia do mundo.

 

Aquelas mãos sacrossantas

E olhos abençoados abelhudos ,

Para uns: seres benditos;

Para outros, bandidos.

Aquelas mãos, foram o fiel

Da balança -

Fizeram toda diferença

Ao escacararem

Tudo, o lado imundo mostrarem

De pessoas abjetas,

Desmascarando verdadeiros bandidos

Com a incontestável verdade,

Expondo o imponderável,

0 lado podre

Das ratazanas de esgoto!

 

Nesse entremeio,

Choradeira e esperneio,

A ratalhada

O navio rapidamente abandona,

Entrega à própria sorte ,

Seu cúmplice, seu consorte,

O segundo em importância

Na camarilha daquela turma.

 

Aquele que pensava ser o maioral,

Persona intocável

A quem o malho

Do contraditório

Nunca chegaria

No oratório

Do embuste desmascarado ,

Revelando que, o tal sujeito

Embascado e contrafeito ,

Não passa de ratazana,

Carta fora do baralho,

Por seus parceiros

Na trampa, abandonado!