O mundo não é quadrado.
Mas no seu quadrado,
Cai na barberagem
E sai do quadrado...
Mostra por meio
Transverso e inverossímil
A cristalina verdade,
Destrói o engodo
Da trambicagem,
Fazendo ruir
0 rolo da urdidura
De um infame conluio,
Trama de diabólica arquitetura ,
Perpetrada por uma confraria
De facínoras, que punha
O país a assistir a tudo,
Passiva e deslumbrado,
Os nomeando heróis
De capa e revista!
Algo inesperado
Fez cair a ficha dos que criam
Nesses heróis de mentirinha!...
Tudo que acreditava-se
Errado, revelou-se certo;
E tudo que se pensava
Correto, era a síntese
Da mentira e da maldade!
A certa altura, engrenagem
Do tempo, uma força inusitada,
Ajuda providecial
Que caiu do céu
E rolou do véu
Dos segredos inconfessáveis,
Pôs em ação benditas mãos
E benditos olhos abelhudos
Que mudaram o curso da história,
Impondo colocar
De novo, em campo , aquele que está
No coração e memória
Do povo brasileiro,
Esperança de um futuro alvissareiro,
De dias melhores para o Brasil
Se insirir novamente no concerto
Das Grandes Nações Mundiais
Quando fora a sexta
Economia do mundo.
Aquelas mãos sacrossantas
E olhos abençoados abelhudos ,
Para uns: seres benditos;
Para outros, bandidos.
Aquelas mãos, foram o fiel
Da balança -
Fizeram toda diferença
Ao escacararem
Tudo, o lado imundo mostrarem
De pessoas abjetas,
Desmascarando verdadeiros bandidos
Com a incontestável verdade,
Expondo o imponderável,
0 lado podre
Das ratazanas de esgoto!
Nesse entremeio,
Choradeira e esperneio,
A ratalhada
O navio rapidamente abandona,
Entrega à própria sorte ,
Seu cúmplice, seu consorte,
O segundo em importância
Na camarilha daquela turma.
Aquele que pensava ser o maioral,
Persona intocável
A quem o malho
Do contraditório
Nunca chegaria
No oratório
Do embuste desmascarado ,
Revelando que, o tal sujeito
Embascado e contrafeito ,
Não passa de ratazana,
Carta fora do baralho,
Por seus parceiros
Na trampa, abandonado!