Contágio
Espalhe-me! No refrigério da brisa
Livre, sem farpas, carícia de vento
No alívio de um ínfimo suspiro
Na tranquilidade do firmamento
Sou de sabor puro, sacio sedes
Sou como água, cristalina e transparente
Sou a calma na chegada
Após, caminhadas efervescentes
Espalhe-me! E tenha certeza
Não há, quem me encontre
Que encontre igual riqueza
Sou o pote de ouro ao fim do arco-iris
Sou o caminho, se, de mim não desistires
Gesta-me! Anseio crescer em teu cerne
Ainda que de início, seja pequenina semente
Se abres as portas, contamino
Sou esperança de toda gente
Sou a Paz
Anseio amor para crescer no coração
Teu gesto, não será em vão
Espalhe-me!
Ema Machado