Carlos Lucena

VIROU SAMBA

VIROU SAMBA

Ah! Violão
Companheiro das noites frias
Dos bares da boemia.
Tu que carrego no peito
Não tens o direito
De me fazer  chorar.
Os acordes que tiro de ti
São notas que saem das batidas do meu coração.
Violão, não me traga uma canção de saudade
Nem me diga nos seus acordes o que já foi felicidade!
Diga-me apenas que as coisas que passaram viraram samba
Alegorias, fantasias surreais de velhos carnavais!