E chegará aplastado
músculos aflito
do labor ao sol de verão.
Não queixava-se.
Sua face resplandecia amabilidade e gentileza.
Manifestava abundante alegria ao ver sua Luz da Lua
No labor as vezes sentia o frescor daquela ventania
que distante se via dos arvoredos
seus pensamentos descansavam então.
Mas sua imaginação ao observar as folhagens em movimento
o deixava intrigado, dizia-se se então com sorrisos: \"com certeza era
por causa do sol em minha cabeça\".
Além disso, o futuro pairava em sua mente e isso o enchia de paz,
aquela sensação de algo bom que haveria de vir.
TRABALHO, não lhe dava medo algum
sua força, ânimo e determinação
era admirável!
IMPOLUTO, não aceitara desatino e astúcia.
Sua mente é brilhante!
Sua fala invejável
sua escrita impecável!
Ali se via um mestre.
Este não possuía diplomas e premiações,
mas era um mestre.
Um dia o desequilibraram, a maldade humana.
A soberba e a insipiência,
do que adianta papeis de maestria
vômitos de conhecimento
e vazios de empatia e humildade?
Os soluços do choro abafado se escutava,
a fúria quase o feriu, novamente aquela humanidade
humilhante o desdenhou.
Ah! Quem me dera ser MESTRE como aquele.
Outrem não o conhece tanto e não poderia.
Sinto a dor de vê-lo assim,
mas, forte és e transborda bondade.
teu âmago é alva como a neve.
Merian Ravera