Passos de pena
Os arqueiros se embebedam
Não sentem a sua presença
Com a cabeça baixa
E o capuz que o torna invisível
Com a mão fria ao passar
Ele tira de sua capa um crucifixo
O herói se move e ninguém escuta
Dentro do castelo as vozes ecoam
Porem o rei ainda tremia
Temia que sua morte chegaria
Pedia música, rei Saul que revivia
Porem sabia que sua queda viria
E que seria de pura ironia
Engasgado com cálice de sua bebida
O eterno retorno grita a sua agonia
Pobre monarca joga seu cálice no chão
Acaba de ameaçar seu copeiro
Com a boca espumando
Ele espancava o pobre servo
O vinho derrama
E o que era pra ser uma festa
Para o herói que observa se torna uma peça
A paranoia do rei que o sequestra