Não sei o que sou, ou quem sou,
Tudo são momentos
Eles me guiam, eles me transformam
Eles ditam o meu percorrer
São eles, os momentos
Donos do meu próximo passo
São os líderes dos meus pensamentos
E o mapa da minha realidade, ou necessidade.
Eu vivo o que sinto, ou o que recinto
Sou delimitado por necessidades
Necessito do que me preenche
Do que me transmite verdade ou dignidade
Meu alimento é o respeito, a paz
Eu sou imperfeições, dificuldades
Mas trilho o caminho do correto
Ando sobre as pedras da incerteza
Na estrada do exílio
A assertividade é o meu destino, o meu objetivo.
Hoje eu tenho certeza, eu vivo
De maneira distinta, simples
Mas eu vivo
Sem peso, sem âncora
Por isso a todo momento sou assoprado
Assoprando pelos ventos do destino
Ou pelos furacões da realidade
Mas eu sobrevivo à essas mudanças
Elas me destinam ao novo
Me mostram novas habilidades
A queda me machuca, me magoa
Mas ela me reabilita, e eu continuo à viver.