Carlos Lucena

NEM SÁBIO NEM NÉSCIO

NEM SÁBIO NEM NÉSCIO

O poeta nada tem de inteligente
Nem sábio
Nem néscio
Apenas empresta o que sente
A dor que está presente
A felicidade que ora vem
E de repente está ausente.
Não se inspira no que convém
Sem carecer de inteligência
Mas o olho que seu peito tem
Parece lhe dá ciência
E a letra que ele escreve
No papel de branca cor
Decifra o código da dor
Porém sem muito esforço
Fala em muitos idiomas
Porque é universal a linguagem do amor!!