Domingo de manhã, desperto pouco depois das 11h.
Tonto, desorientado, deveras enjoado
Depois de mais uma noite soturna no bar.
São mais de 13h, encaro atentamente meu celular
Esperando só um sinal de minha relevância em tua vida
Para que eu possa continuar acreditando
Que um dia nossos encontros deixarão de ser casualidades.
O ponteiro bate às 16h, te vejo online
Talvez eu esteja esperando demais
Ou só tenha me afobado
Por achar que todas as nossas fodas
Tivessem um significado mais profundo
Do quê o copo de cerveja que tu inunda antes delas.
Quase 22h, já não espero mais mensagens
Pareço conformado, todavia abatido
E após todo esse tormento voluntário,
Procuro as minhas chaves, bato a porta
Com um único propósito:
Vestir esta segunda-feira de mais um domingo.