DECISÃO
Não vou chorar a dor de um amor perdido
Mesmo que sangre
do peito
Os lírios daquilo que um dia foi vivido
Pois por decerto e a despeito
Deixa-se que
seja desfeito
Aquilo que certamente foi sentido.
Já que a indiferença de um outro peito cresce
Ao meu não vou desgastar com a sombra indolência
Nem tampouco entregar-me a humilhação do que fenece
Pois nele não cabe a indulgência
Nem o pecado
Nem a dor
De uma alma que padece!