Uma afirmação tola e banal,
sem sentido e superficial,
usada como clichê da verdade
confirma a pressão da ambiguidade.
A não convicção sobre nada
garante a proteção da isenção,
mas alimenta o “efeito manada”,
excluindo de vez a percepção.
Sem perceber o que lhes cerca,
apenas reforçam a falta de atenção
sob a pressão da eterna alienação.
Vivem, assim, o fim do pensamento,
prelúdio do imutável esquecimento
nas platitudes do desconhecimento.