VELHA EXISTÊNCIA
Ah, existências
Nada tão real
De repente...
Não sei se rugas ou se essências.
Toda dor é existencial
E todas as rugas
São da alma intransigências.
Caminhos percorridos
No fulgor da ânsia
Tão achados quanto perdidos
E tão fulgaz
Quanto a certeza e a constância.
Dos braços o furor se vai
No corpo a frágil força se abriga
A mente a consciência já não extrai
Porém no peito nunca morre
O ardor que ao coração se liga
Assim como o espinho do caule nunca cai!