Pecado de estrelas cadentes
Ema Machado
Surgiu… Inocente feito centelha pequenina
Oculta, entre brincadeiras permissivas
Tornou-se fogueira, foi dividida
Duas estrelas perdidas, em universo peculiar
Não lhes era permitido, um para o outro brilhar
E fez-se dia, viveram tristes momentos
Tudo acabara, ou não…
Estrelas não se apagam, apenas se afastam
Amores não são raízes que se possa arrancar
Há um universo peculiar, longínquo, más, há
Nele, uma estrela tênue teima em ficar
Vive ofuscada pela solidão
Ainda que seja dia, é perceptível ao coração
Dolorido pela clareza: nunca houve certeza de um futuro
Apenas algumas noites, onde sonhar foi em vão
Pecados, são sonhos para aprendizados…
Duas estrelas, tornaram-se cadentes
Não há, como permanecerem lado a lado