Gritos de Liberdade
A imagem quebra a barreira do silêncio
Ao longe ouço os gritos dos inocentes
Refletindo-se as marcas da intolerância
Enquanto meu coração está sangrando
Quase abatido, dilacerado n\'alma a dor
Os estilhaços repudiaram até os ventos
Quando avança-se sem alma, sem amor
Ventos do sul e norte sangram até a morte
Única opção refugiada, alvos de destruição
Seguem as diretrizes fugindo das cidades
Buscando as fronteiras para sua salvação
Os dias viram noite, luzes riscam os céus
Sonhos estão sendo conduzidos ao ócio
O preço do poder, dividido entre fronteiras
E aqueles que espera o momento propício
Aguardam seus desejos em vida e paz.
_ Ernane Bernardo