Tenra flor de existência envaidecida
Altiva na beleza de matizes colorida
Esparramada nos perfumes convida
Passear num jardim de soberba vida.
No tapete natureza balança ao vento
Solta na vaidade pétalas ao relento
Se estica, busca aos céus um tento
Esbaldando glorias em arrogante intento.
Nos jardins da vida se espraiam gentes
Nem sempre felizes, sempre carentes
Vivendo divagações vãs eternamente.
E o destino, no final sempre vil credor
Envia a morte, infalivel algoz cobrador;
Estando viva... até mesmo você... flor!!