Sempre quero ver-te azul
Onde o mundo banha nu, nu!
Nessa selva intempestiva, clandestina
Que me faz admirar e amar
Amar a vida, o oceano, a linda
O onipotente é o despótico correto
Entre trevas e luz fez-se jus
À realidade imaginária do pensante blues
Prefiro volatilizar a ação, não mais
Ação, reação, redenção, tudo o mais
Estrelas no céu, felicidade à vista
Ondas no mar e o pensamento flutua
Bálsamo verde que à mente entorpece
Apocalipse belo é o amar
Alguém na rede cantando a melodia
Seria translúcido o demente? Vil?
Malditos insetos que povoam o ser
O mito desmistificado, místico viver
Consideravelmente sideral