Eu me retorço, torço,
E no rebuliço, realizo,
O que poderia ser preciso?
A recompensa do destino,
Seu coração numa bandeja,
Servido como banquete,
Para satisfazer meus instintos!
No âmago de meu ser,
Retiro todas as amarras,
E numa dança bizarra,
Remexo, de modo frenético,
Para em você fazer eco,
Derrubando as paredes,
Deixando você sem saída,
Caindo assim, na minha armadilha!
Agora meu prisioneiro,
Quero você por inteiro,
Sou sua dona agora,
Exijo assim, sem demora,
Ser meu fiel escudeiro!
Anny, 22/02/2022